Letícia C.

Para que descrições se cada um tira suas próprias conclusões?
É muito difícil descobrir quem somos, e talvez nunca descobriremos. Desculpem mais não sei, não consigo e não sou boa em julgar a mim mesma

2 de outubro de 2010

Amor



Na concepção do filósofo Ateniense Platão (o amor ao bem e à beleza) o amor liberta o ser humano e o leva à verdade. Assim, o amor platônico lança uma ponte entre o universo sensível e o universo puramente inteligível, entre o corpóreo e o espiritual, entre o relativo e o Absoluto, entre o contingente e o necessário, entre o particular e o universal. Já o filósofo egípcio Plotino (O amor é desejo inesgotável), o amor purifica e eleva o ser humano. Produz efeitos catárticos de importância fundamental, sem os quais o caminho da conversão e do retorno fica fechado para a alma. 
No pensamento do africano Santo Agostinho (o amor é tudo) o amor é o nexo que une as Pessoas divinas. Somente o amor é capaz de explicar a vida da alma e a sua possibilidade de se elevar ao conhecimento unitivo de Deus. Segundo Boaventura de Bagnoregio (o amor é a verdadeira sabedoria), a força que dá ao ser humano a capacidade de elevar-se a Deus é o amor. Muitos mais que o esforço intelectual, é o amor que torna possível uma verdadeira aproximação a Deus.
O amor constitui a essência central da própria vida de Deus. Quando amamos, afirma Tomás de Aquino (amar a Deus para amar o próximo), amamos a Deus. Na concepção de Marsílio Ficino (o amor é furor divino) o amor tem uma dimensão cósmica e dá à alma humana a capacidade de uni-se a deus. Na filosofia de Baruch Spinoza (o amor é intelectual e gera alegria) o amor é o pleno conhecimento da verdade que faz o ser humano totalmente feliz.
Na concepção do pensador de Genebra, Jean-Jacques Rousseau (o amor não admite corações) o amor é filho da natureza e da liberdade. Para ele, o ser humano nasce bom e se perverte por causa da vida social e do desenvolvimento cultural. A civilização e a cultura tornaram os seres humanos egoístas e violentos, gananciosos e desordenados. Para o filósofo alemão Friedrich Schleiermacher (o sentido sagrado do amor) o amor une o finito ao infinito. O amor, interpretado segundo uma perspectiva religiosa e sacralizante, torna-se o centro da gravidade que atrai e unifica não só a própria religião e arte, mas também a educação e a moralidade.
O pensamento de Arthur Schopenhauer (o amor desejo e o amor compaixão) é marcado por um profundo pessimismo, baseado na convicção de que o único motor de toda a realidade é uma vontade cega, absurda e irracional de viver que impulsiona todo o universo e cada ser vivo a desejar algo que, tão logo é obtido, torna-se motivo de insatisfação. Assim o amor é poderoso e sabe enganar o ser humano, consegue iludi-lo, prometendo-lhe uma felicidade que jamais poderá se realizar.
Eu concordo com todos, mais principalmente com Arthur Schopenhauer .
Enquanto o objeto que desejamos não está ao nosso lado, parece-nos superior a tudo; mal é nosso, queremos outro, e nossa sede continua a mesma.

Onde realmente aprendemos o que é o amor? Eu vos digo:

Vejam o bebê tomando o peito. E vejam a mãe, dando-o. Ela, é claro, foi um bebê primeiro: começamos tomando tudo, o que já é uma maneira de amar. Depois aprendemos a dar, pelo menos um pouco, pelo menos às vezes, o que é a única maneira de ser fiel até o fim ao amor recebido, ao amor humano, nunca humano demais, ao amor tão fraco, tão inquieto, tão limitado, e que é, no entanto como que uma imagem do infinito, ao amor de que fomos objeto e que nos fez sujeitos, ao amor imerecido que nos precede, como uma graça, que nos gerou, e não criou, ao amor que nos ninou, levou, alimentou, protegeu, consolou, ao amor que nos acompanha, definitivamente, e que nos falta, e que nos regozija, e que nos perturba, e que nos ilumina... Se não fossem as mães, que saberíamos do amor? Se não houvesse amor, que saberíamos de Deus?

Deus é o ser perfeito, acho que a matriz de seu poder é o amor, ele é o único ser que nos ama sem “mas” ou “se”, ele nos ama assim, pecadores ou não. O amor de Deus por nós é o mais limpo e o mais puro que se pode imaginar, quer dizer, nem podemos imaginar o quanto é puro, ele nos ama sem nenhum tipo de racismo, sem rancor, sem invejas, egoísmo, sem carceragem, sem duvidas, fielmente, tem plena compaixão, com uma capacidade incrível de perdão e SEMPRE vai nos aceitar de volta, e sabe o que ele pede em troca de todo esse amor? Nada, ela nos ama incondicionalmente, sem mais nem menos, sem porquês ou somente, ele nos ama, e é isso que importa, não importa o quanto você se afaste dele, ele vai sempre te receber de volta com os braços abertos e um sorriso enorme no rosto. 
É isso que EU entendo por amor.

Se discordares de mim quero que saibas que adoraria ouvir sua opinião! Mande seu email para: 


letticia.cavalcante@hotmail.com

Por: Letícia C.

Um comentário:

  1. Nossa, é um novo conceito sobre o que é o amor? Eu gostei, mais acho que acredito no amor de um homem por uma mulher. Letícia você é minha amiga e sempre nos falamos, mais nunca soube sua posição sobre o amor, acho uma linda posição mais eu ainda acredito que talvez exista um homem que ame, que seja gentil e fiel, posso estar errada, mais... nem sai mais o que escrever, quer saber de uma coisa? seu texto vai me fazer ficar pensando, e acho que está certa. Mais quero acreditar que esteja errada.

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